terça-feira, 27 de março de 2012

Ações que foram tomadas para diminuir a fome na África.



Nos últimas décadas vários organismos internacionais, governos e fundações de ajuda humanitária têm levado ajuda aos países africanos para reduzir a pobreza e a fome. Apesar disso, a seca e a devastação ambiental, junto com alta densidade demográfica não têm permitido uma grande melhoria na qualidade de vida. Neste ano, o Instituto Meridian, dos Estado Unidos nas últimas décadas vários organismos internacionais, governos e fundações de ajuda humanitária têm levado ajuda aos países africanos para reduzir a pobreza e a fome. Apesar disso, a seca e a devastação ambiental, junto com alta densidade demográfica não têm permitido uma grande melhoria na qualidade de vida. Neste ano, o Instituto Meridian, dos Estados Unidos da América, obteve recursos da Fundação Bill e Melinda Gates para usar uma nova estratégia a fim de melhorar a qualidade de vida dos pequenos agricultores africanos, na região subsaariana.
Nesta nova estratégia, montou uma equipe com especialistas agrícolas e um grupo de pesquisadores das áreas de ciências básicas e engenharias para propor soluções inovadoras para as cadeias produtivas do leite, milho e mandioca, que são as principais atividades agrícolas dos pequenos produtores dessa região. Dentro das ações desse projeto foi realizada uma visita in loco para conhecer melhor os problemas dos pequenos produtores, com a proposta de facilitar as interações entre cientistas, agricultores africanos, empreendedores e especialistas em agricultura para gerar idéias inovadoras.
A África é um continente com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, quase quatro vezes maior que o Brasil. Tem cinquenta e três países e mais de novecentos milhões de habitantes.
A visita de campo para as cadeias do leite e milho foi no Quênia, na África Oriental, que é um país com o dobro da área de São Paulo e com trinta e nove milhões de habitantes, mas com apenas 10 % da área agricultável. Mesmo assim cerca de 80% da população vive no campo em propriedades médias, de cerca de um hectare e meio. Neste país, o agronegócio representa 40% dos empregos, que tem 40% de sua população desempregada e cerca de 50% da população vivem com menos de dois reais por dia.
Os pequenos agricultores quenianos vivem praticamente do plantio de milho (branco) e de leite (três vacas por família). Mesmo assim, produzem cerca de 10 milhões de litros de leite por dia, que é consumido principalmente na forma de leite cru, sem pasteurização. Como o principal meio de transporte é a bicicleta, adotam frascos e garrafas plásticas como recipiente para transporte e armazenamento do leite. O principal problema é que usam todos os tipos de embalagens plásticas, como de óleos comestível ou não, defensivos agrícolas etc. No milho o principal problema é a contaminação por fungos (bolores), que podem levar a morte por intoxicação aguda. Esse problema vem da falta de secagem rápida e das condições de armazenamento do milho no país.
A visita de campo para a cadeia produtiva da mandioca foi em Gana, na África ocidental. Nesta cadeia, os pequenos agricultores enfrentam problemas similares aos encontrado nas pequenas propriedades do Norte e Nordeste do Brasil, que são a baixa tecnificação da produção, com uso intensivo do trabalho manual e em condição de trabalho de alta insalubridade.
Dentre os principais problemas técnicos encontrados pelos pequenos produtores está à rápida degradação da mandioca crua, em menos de três dias, o que obriga o produto a processá-la (descasca, lavagem, moagem, prensagem e secagem da farinha) em menos de uma semana após a colheita.
Dentre as soluções que os pesquisadores da Embrapa Instrumentação Agropecuária e os outros pesquisadores do projeto estão propondo para melhorar a eficiência e a qualidade dos produtos agrícolas estão o uso de embalagens plásticas autolimpantes para transporte e armazenamento de leite. Uso de um “rack” para bicicletas com capacidade detransportarcerca de 80 litros de leite, o uso de secador solar e de tanque de plástico (caixas d’água) para armazenamento do milho nas propriedades, uso de embalagens plásticas com absorvedor de oxigênio para aumentar o tempo de prateleira da mandioca crua e de água com aditivos para conservar a mandioca descascada.
Essas soluções serão apresentadas para os possíveis financiadores agora em novembro e devem começar a ser implantadas no segundo semestre de 2010. Com essas e algumas outras propostas, o projeto pretende em pouco tempo melhorar a qualidade de vida e a renda dos pequenos produtores da África subsaariana, que estão entre os povos com o maior nível de pobreza dos países subdesenvolvidos.sUnidos da América, obteve recursos da Fundação Bill e Melinda Gates para usar uma nova estratégia a fim de melhorar a qualidade de vida dos pequenos agricultores africanos, na região subsaariana.

Nesta nova estratégia, montou uma equipe com especialistas agrícolas e um grupo de pesquisadores das áreas de ciências básicas e engenharias para propor soluções inovadoras para as cadeias produtivas do leite, milho e mandioca, que são as principais atividades agrícolas dos pequenos produtores dessa região. Dentro das ações desse projeto foi realizada uma visita in loco para conhecer melhor os problemas dos pequenos produtores, com a proposta de facilitar as interações entre cientistas, agricultores africanos, empreendedores e especialistas em agricultura para gerar ideias inovadoras.

A África é um continente com cerca de 30 milhões de quilômetros quadrados, quase quatro vezes maior que o Brasil. Tem cinquenta e três países e mais de novecentos milhões de habitantes. 


A visita de campo para as cadeias do leite e milho foi no Quênia, na África Oriental, que é um país com o dobro da área de São Paulo e com trinta e nove milhões de habitantes, mas com apenas 10 % da área agricultável. Mesmo assim cerca de 80% da população vive no campo em propriedades médias, de cerca de um hectare e meio. Neste país, o agronegócio representa 40% dos empregos, que tem 40% de sua população desempregada e cerca de 50% da população vivem com menos de dois reais por dia. 


Os pequenos agricultores quenianos vivem praticamente do plantio de milho (branco) e de leite (três vacas por família). Mesmo assim, produzem cerca de 10 milhões de litros de leite por dia, que é consumido principalmente na forma de leite cru, sem pasteurização. Como o principal meio de transporte é a bicicleta, adotam frascos e garrafas plásticas como recipiente para transporte e armazenamento do leite. O principal problema é que usam todos os tipos de embalagens plásticas, como de óleos comestível ou não, defensivos agrícolas etc.
No milho o principal problema é a contaminação por fungos (bolores), que podem levar a morte por intoxicação aguda. Esse problema vem da falta de secagem rápida e das condições de armazenamento do milho no país. 



A visita de campo para a cadeia produtiva da mandioca foi em Gana, na África ocidental. Nesta cadeia, os pequenos agricultores enfrentam problemas similares aos encontrado nas pequenas propriedades do Norte e Nordeste do Brasil, que são a baixa tecnificação da produção, com uso intensivo do trabalho manual e em condição de trabalho de alta insalubridade. 


Dentre os principais problemas técnicos encontrados pelos pequenos produtores está à rápida degradação da mandioca crua, em menos de três dias, o que obriga o produto a processá-la (descasca, lavagem, moagem, prensagem e secagem da farinha) em menos de uma semana após a colheita. 


Dentre as soluções que os pesquisadores da Embrapa Instrumentação Agropecuária e os outros pesquisadores do projeto estão propondo para melhorar a eficiência e as qualidades dos produtos agrícolas estão o uso de embalagens plásticas auto-limpantes para transporte e armazenamento de leite. Uso de um “rack” para bicicletas com capacidade de transportar cerca de 80 litros de leite, o uso de secador solar e de tanque de plástico (caixas d’água) para armazenamento do milho nas propriedades, uso de embalagens plásticas com absorvedor de oxigênio para aumentar o tempo de prateleira da mandioca crua e de água com aditivos para conservar a mandioca descascada.

Essas soluções serão apresentadas para os possíveis financiadores agora em novembro e devem começar a ser implantadas no segundo semestre de 2010. Com essas e algumas outras propostas, o projeto pretende em pouco tempo melhorar a qualidade de vida e a renda dos pequenos produtores da África subsaariana, que estão entre os povos com o maior nível de pobreza dos países subdesenvolvidos.




Victória Cavaleti. 

quinta-feira, 22 de março de 2012

Fome na África
A fotografia é de uma menina sudanesa, que estava se arrastando em direção a um posto de alimentação. Foi registrada pelo fotógrafo sul-africano Kevin Carter, em 1993. Foi adquirida pelo New York Times, ganhou o prêmio Pulitzer de 1994 (mais importante prêmio jornalístico do mundo) , e deu mais resultado do que qualquer outra reportagem para chamar a atenção sobre a fome no continente africano. Porém, levantou a questão que acompanhou o fotógrafo até sua morte:
 O que ele tinha feito para salvar a criança?
Todos queriam saber, e Carter dava diferentes versões. Chegou a dizer que esperou cerca de vinte minutos para que o abutre fosse embora e, como tal não sucedia, rapidamente tirou a foto, espantou o abutre açoitando-o, e abandonou o local o mais rápido possível.
Muitas vozes se levantaram na época contra a atitude de Carter, comparando-o de certa forma ao abutre e questionando-o porque não tinha ajudado a criança.
Mas os fotógrafos tinham um código de conduta rígido que implicava neste tipo de cenários: nunca se aproximavam das pessoas famintas pela possibilidade de transmissão de doenças.
“Essa foi a minha foto de maior sucesso, depois de dez anos como fotógrafo, mas não quero pendurá-la na parede. Eu a odeio”declarou em entrevista a revista American Photo.
Ao longo da sua carreira, Carter vivenciou incontáveis episódios de violência em teatros de guerra e de desastre humanitário.
Carter era um dos integrantes do chamado Bang-Bang Club, um grupo de quatro amigos, fotojornalistas, que se dedicaram a expôr aos olhos do mundo o brutal regime do apartheid sul-africano (um regime que negava aos negros da África do Sul os direitos sociais, econômicos e políticos. O governo era controlado pelos brancos de origem européia (holandeses e ingleses), que criavam leis e governavam apenas para os interesses dos brancos. Aos negros eram impostas várias leis, regras e sistemas de controles sociais, como proibição de casamentos entre brancos e negros – 1949, proibição de circulação de negros em determinadas áreas das cidades – 1950, proibição de negros no uso de determinadas instalações públicas, ex.; bebedouros, banheiros públicos – 1953 e criação de um sistema diferenciado de educação para as crianças negras – 1953).
FotoI[1]
A foto acima também foi agraciada com o prêmio Pulitzder e foi tirada por Greg Marinovich no exato momento em que um homem após ter sido perseguido e incendiado pela multidão leva uma golpe de facão na cabeça . Os senários, além da África do Sul, são a ex-Yugoslavia e o Sudão.
Dois meses depois de ter recebido o prêmio pela  imagem da criança e o urubú, amargurado e castigado pela culpa, psiquicamente instável e destroçado pela morte de um dos seus amigos íntimos e elemento do Bang-Bang Club, Ken Oosterbroek , Kevin Carter suicidou-se.
Em 27 de julho de 1994, levou seu carro até um local da sua infância e utilizou uma mangueira para levar a fumaça do escape para dentro de seu carro. Ele morreu envenenado por monóxido de carbono aos 33 anos de idade.
O fato continuou tomando grandes proporções, sempre dividindo opiniões:
Em 1996, a banda do País de Gales, Manic Street Preachers, conhecida por seu comportamento radical e declaradamente socialista, ironizou a atitude do fotojornalista com a canção “Kevin Carter”, do álbum Everything Must Go.
O documentário The Death of Kevin Carter: Casualty of the Bang Bang Club [A Morte de Kevin Carter: O Desastre do Clube Bangue Bangue] recebeu uma indicação ao Oscar em 2006.
O filme Amor Sem Fronteiras (2003), estrelado por Angelina Jolie, recria em cena a imagem da foto captada por Kevin Carter.
 Kevin Carter Kevin Carter
Deixem suas opiniões. Vocês acham que Carter não agiu corretamente apenas tirando a fotografia? O que seria ético para vocês neste caso? Vocês acham que o fato da fotografia representar a fome e a situação destas pessoas no mundo todo os ajudou de alguma forma? Deixamos aqui nossas perguntas para todos.

Super Paulo

A realidade é dura !

                                                                              
                                                                            
                                                                              






* Essas imagens são fortes né? Mas infelizmente são reais, nos dias de hoje que temos tanta tecnologia, tantos ricos, milionários, tanto dinheiro, temos que ver situações como essas. Pessoas morrendo de fome, sem ter comida, sem ter água, sem roupas, e varias outras coisas.. Isso pra mim é frustante.

By: Bianca Sotello*





O que impede?

Solucionar a fome no leste da África não é uma tarefa simples, mas uma das mais árduas missões que enfrentaremos nesse século.
Se trata de milhares de pessoas vivendo em campos de refugiados, extremamente famintas e subnutridas (fracas de mais para sobreviver). E o pior, é que não podem procurar melhora, porque estão “ presas” pelos militares dominantes.
Estes são sanguinários autoritários, que a tempos atrapalham a entrada de ajuda. E agora não só atrapalham, mas bloqueiam.
A ajuda que chega nesses campos é inteiramente internacional e escassa. Os alimentos que chegam são divididos entre os refugiados, e as vezes esse volume é tão pequeno, que cada refugiado chega a ingerir até 300 calorias por dia (o recomendado é 2000 calorias). Em resumo, a situação leste africana é um gigantesco caos. Qualquer idealista seria obrigado admitir isso.
Mas calma, há solução. E são as seguintes:
--   Substituição dos governos corruptos, por outros, que sejam honestos e tenham objetivos bem definidos para o progresso de seus países.
-
-  E dar ajuda internacional a esses novos governos, financeiramente e politicamente, de forma que o povo tenha acesso a educação, saúde e segurança.
-
-  E o combate a marginalidade.

Esses governos deveriam receber ajuda até que a economia de seus países tornassem auto suficiente. Levaria um bom tempo, mas também levaria o leste africano a grandes resultados positivos.


 By:  Bianca Sotello *

terça-feira, 20 de março de 2012

Descobri uma Curiosidade : O termo "berço da humanidade" é dado a África por ela abrigar uma das civilizações mais antigas e intrigantes do globo :  Os egípcios que formaram um poderoso "Império" há 4 mil anos atrás .
By : Vittoria Del Rio